quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Tíccia, novamente...

Acho que vou colocar um link direto pro blog dela, porque essa mulher fala coisas que eu não conseguiria explicar.

Mas dessa vez é só um trechinho:

"...Desde sempre, nos momentos mais tristes, mais difíceis e duros, estranhamente lhe vinha a imagem de estar sendo embalada por um gigante, aconchegada, mesmo adulta, num colo enorme, onde cabia perfeitamente. Era grande, não sabia ser pequena, mas o gigante era maior e podia com seu peso, com seu tamanho, podia lhe carregar e lhe deixar adormecer protegida. Era o único colo no qual cabia, esse colo meio inventado...

... E seguiu procurando por essa paz e essa calma, nesse colo de gigante, pensou em alguns momentos tê-la encontrado e enganou-se, e seguiu procurando. Alguém, em algum lugar, devia ser tão maior do que ela para poder abraçá-la.

Só muito, muito tempo depois, lágrimas e solidão depois, é que descobriu que a solução era permitir-se ser pequenina, às vezes, e caber no abraço de quem queria – e podia - abraçá-la.
"


Ah, Tíccia. Você é foda.

Descobri isso há uns quatro, quase cinco anos anos atrás. E como foi bom.

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